Manchas na pele: saiba mais sobre os tratamentos mais indicados

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Se as manchas escuras – também conhecidas como melasmas – são motivo de incômodo, o artigo de hoje vai esclarecer alguns pontos fundamentais sobre os principais tratamentos para combater este problema. “Geralmente localizado no nariz, bochechas, testa, queixo e nos lábios, o melasma é provocado pela exposição excessiva ao sol, pelo desequilíbrio hormonal e pelo uso de alguns medicamentos”, relembra a dermatologista Monica Linhares. Conheça abaixo os principais tratamentos para eliminar as manchas escuras.

Microagulhamento

“O tratamento é feito com um rolo de microagulhas de aço cirúrgico esterilizadas que penetram nas camadas da pele, produzindo micro-canais. Isso possibilita que os cremes cosméticos e outros ativos despigmentantes atuem com mais eficácia”, explica a especialista. Além disso, as rotas do aparelho induzem uma aceleração na cicatrização por meio da produção natural de colágeno. Dessa forma, o microagulhamento pode ser usado para diversos problemas de pele, como envelhecimento, flacidez, cicatrizes de acne ou queimaduras, estrias e melasma. “Em geral, são feitas entre três e quatro sessões de microagulhamento, com intervalo de um mês entre elas. Mas a quantidade de sessões e intervalo podem variar de acordo com a finalidade do tratamento. Cada sessão dura, em média, de 30 minutos a uma hora”, salienta.

Cuidados antes e depois: Os cuidados necessários antes do microagulhamento dependem do tipo de pele do paciente, seguindo a orientação de seu dermatologista. “É preciso interromper o uso de qualquer ácido na pele entre 72 e 48 horas antes do procedimento”, diz Dra. Monica. Após o tratamento, a pele pode apresentar descamação, crostas superficiais, vermelhidão, ardência e um leve inchaço, além de sensibilidade ao frio, calor e sol. “O uso de água termal para acalmar a pele é indicado, tal como o uso de cicatrizantes receitados pelo dermatologista. Evite aplicar água quente no rosto nas primeiras 24 horas, não mexa no local e evite a exposição ao sol por até 45 dias”, ressalta.

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Laser de CO2 Fracionado

“O aparelho dispara microfeixes de luz de forma intensa, estimulando o processo de cicatrização da área tratada, a produção de colágeno e também reestruturação do tecido. O Laser de CO2 é utilizado para amenizar rugas, tratar do fotoenvelhecimento e clarear machas provocadas pelo sol”, orienta a dermatologista. O número de sessões varia de acordo com os objetivos do paciente, podendo ser de duas até cinco sessões. A periodicidade também varia de acordo com a orientação do dermatologista, podendo ser de 45 dias até três meses.

Cuidados antes e depois: Antes da sessão, a pele precisa estar completamente limpa e desengordurada. O uso de ácidos e cremes é permitido até dois dias antes do procedimento. “Após o tratamento, é comum que o paciente apresente vermelhidão e inchaço na pele. O inchaço pode durar até 15 dias, enquanto a cor vermelha pode durar até 45 dias”. É comum também o uso de cremes prescritos pelo médico nessa fase de recuperação. Evite a exposição ao sol.

Luz Intensa Pulsada (LIP)

O tratamento é feito por um aparelho específico que produz calor na pele e atinge diferentes alvos: a melanina – que, em excesso, causa manchas -, os vasos sanguíneos e o colágeno. “O procedimento pode ser realizado na face, colo, pescoço e mãos. São recomendadas, em média, quatro sessões, mas é comum observarmos os resultados desde a primeira aplicação. O intervalo entre as sessões pode variar de 21 a 30 dias, de acordo com a orientação do especialista”, comenta Dra. Monica.

Cuidados antes e depois: Como de costume, a pele precisa estar completamente limpa e desengordurada antes de começar o tratamento. Após o LIP, pode haver uma leve irritação, inchaço e vermelhidão. Sintomas que, em geral, se resolvem de cinco a sete dias após o tratamento. “Gestantes, pessoas com vitiligo ou infecções ativas no local a ser tratado devem evitar o tratamento, já que pode ocorrer hipo ou hipercromia – ou seja, a diminuição ou aumento da pigmentação da pele”, alerta. Evite a exposição solar após o tratamento.

Peelings químicos

O procedimento é feito a partir de uma solução química que descama as camadas superficiais da pele, garantindo uma renovação celular completa. “Para as manchas, o mais indicado são as substâncias químicas despigmentantes, como ácido retinóico, ácido glicólico, ácido kójico e ácido mandélico. Somente o dermatologista poderá estabelecer qual peeling é o mais adequado para cada pessoa, além de estipular o número de sessões necessárias”, destaca a especialista.

Cuidados antes e depois: O peeling deve ser feito com a pele limpa e desengordurada. Antes do tratamento, o paciente deve avisar ao médico se possui cicatrizes anteriores alteradas, se faz tratamentos com radioterapia, se há possibilidade de gravidez ou se possui herpes simples, já́ que esse procedimento pode reativar a doença.  “Durante a aplicação, o paciente pode sentir ardor ou pinicamento, que pode durar até 5 minutos, cessando completamente até o final do procedimento”, orienta. Após a técnica, a pele pode ficar avermelhada e ressecada, apresentando uma descamação que dura de 3 a 5 dias. Siga o passo a passo de cuidados indicados pelo seu dermatologista, com hidratação constante, o uso de produtos específicos, além de evitar se expor ao sol.

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Conclusão

Atualmente, com o avanço de pesquisas e tecnologia, já existem diversos procedimentos satisfatórios para tratar manchas escuras na pele – ou melasmas – , que são muito comuns na população. Geralmente localizadas no nariz, bochechas, testa, queixo e nos lábios, essas manchas são provocadas pela exposição excessiva ao sol, pelo desequilíbrio hormonal e até mesmo pelo uso de alguns medicamentos. Para saber quais os melhores tipos de tratamento de acordo com o perfil de cada pessoa, é muito importante consultar o dermatologista, sem tentar protocolos caseiros. Só ele poderá avaliar o aspecto do melasma e diagnosticá-lo, além de fazer os alertas específicos de cuidados necessários antes e depois dos tratamentos selecionados.