Queda de Cabelo Masculina.Como tratar!

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Conhecida cientificamente como alopécia androgenética, a popular calvície ou perda de cabelo padrão masculino afeta 50% dos homens na faixa dos 40 aos 48 anos. Fatores genéticos, cigarro, exposição aos raios UV e a poluição podem levar à queda dos fios, um problema que atinge todas as raças, embora haja certa prevalência entre os caucasianos e menor incidência entre os orientais. De qualquer modo, todos os estudos apontam o aumento do risco com o avanço da idade. É preciso destacar ainda que, apesar de ser mais comum entre homens, a alopécia também acontece entre mulheres.

Hoje, apenas dois tratamentos têm seu uso aprovado tanto pelo FDA quanto pela Agência Europeia de Medicamento: finasterida oral e minoxidil tópico. Para explicar o funcionamento desses produtos, é preciso entender um pouco como a calvície ocorre. A queda dos cabelos está relacionada à enzima que converte a testosterona em di-hidrotestosterona (DHT). A DHT, quando ligada à raiz do cabelo, atrofia gradualmente o pelo até ele desaparecer. A finasterida age, justamente, para evitar esse processo. Seu efeito começa a ser sentido a partir de seis meses após o início do tratamento.

Porém, é preciso observar que a finasterida apresenta alguns efeitos colaterais e, embora possa ser encontrada livremente no mercado, recomendo que seu uso tenha acompanhamento médico. Há registros de redução da libido, ginecomastia e disfunção erétil. Em pacientes com idade superior a 45 anos, o monitoramento dos níveis do antígeno específico da próstata (PSA) torna-se obrigatório. Com a avaliação correta, o produto é seguro para consumo.

Tal e qual a finasterida (cuja descoberta se deu nas pesquisas contra o câncer), o princípio ativo batizado de minoxidil – com diversos nomes fantasia no mercado – surgiu com outra finalidade: vasodilator para hipertensos. Com o passar do tempo, os médicos perceberam que o uso contínuo do produto tinha, como efeito colateral, a chamada hipertricose, ou seja, o crescimento exacerbado dos pelos do corpo.

A partir daí, o minoxidil ganhou versões em loção para combater a queda de cabelo e estimular o crescimento e o fortalecimento dos fios. Embora não haja uma explicação científica 100% aceita, acredita-se que, por se tratar de um vasodilatador, ele favoreça a chegada de mais nutrientes e oxigênio aos folículos capilares. De qualquer forma, o minoxidil não tem efeito prolongado – ele funciona enquanto está sendo usado. No momento em que o paciente interrompe a aplicação, o cabelo volta a cair. Portanto, o ideal é fazer tratamentos combinados de finasterida e minoxidil.

Em termos de medicamento, ainda há uma terceira substância que pode ajudar no tratamento da alopecia. O cetoconazol é um agente antifungos, indicado para o combate à caspa e à dermatite. O produto também mostra resultados em pacientes que tem queda de cabelo associada à inflamação.

Os pacientes com alopécia também podem recorrer a tratamento cirúrgico. O implante capilar usa cabelos da região da nuca e a razão é simples: os pelos dessa área tem uma composição diferenciada, tanto que, em geral, não caem. E, como em qualquer transplante, o material mantém as características do seu local de origem. Por isso, aconselho os pacientes a prestarem bastante atenção caso queiram se submeter ao implante. Retirar cabelos mal transplantados é um problema e tanto. Também recomendo a combinação desse procedimento com o uso da finasterida e a aplicação de minoxidil, num mix de ótimos resultados.

Naturalmente um problema que afeta tantas pessoas chama a atenção dos cientistas. Tanto que já há estudos sobre o uso de laser e da toxina botulínica no combate à alopecia. Também há pesquisas sobre a importância das vitaminas e o efeito dos fitoterápicos no estímulo ao crescimento dos fios.

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