28 jun Botox e ácido hialurônico: conheça as principais diferenças entre os tratamentos
Quer dar um up na aparência do rosto e não sabe ao certo qual é o melhor procedimento? Em consultório, uma dúvida comum é “será que preciso de botox ou ácido hialurônico?”. Usadas para atenuar rugas, as substâncias são os destaques no mundo da estética, mas possuem bastante diferença em termos de áreas aplicadas e resultados adquiridos. Confira abaixo mais detalhes:
– Qual a diferença entre toxina botulínica (botox) e o preenchimento com ácido hialurônico?
A toxina botulínica (botox) é mais utilizada para tratar as marcas de expressão do terço superior da face. Ou seja, se ao sorrir formam-se os temidos pés de galinha, a toxina botulínica é a solução mais indicada. O mesmo ocorre com a ruga que se forma entre as sobrancelhas ou as linhas horizontais na testa. O procedimento relaxa a musculatura de forma a prevenir o surgimento de rugas profundas. A substância é, na verdade, uma neurotoxina produzida por uma bactéria anaeróbia, chamada clostridium botulinum, que paralisa alguns músculos do corpo. No entanto, se a toxina for aplicada em doses bem pequenas e em pontos específicos dos músculos da região que se deseja tratar, paralisa os músculos de modo controlado, garantindo o efeito estético ou terapêutico desejado.
Já o preenchimento com ácido hialurônico é utilizado para repor o volume à determinada parte do rosto ou atenuar sulcos profundos. Tem por objetivo redefinir contornos da face (queixo, mandíbula, nariz, maçãs do rosto) e tratar rugas estáticas, como os sulcos naso-labiais (conhecido como “bigode chinês”) e sulco naso-jugal (olheiras). Também pode ser usado para repor volume de regiões como lábios e mãos. O ácido hialurônico é uma substância produzida naturalmente pelo nosso organismo, é uma molécula de açúcar que serve como lubrificante, especialmente em articulações e cartilagens da pele, conferindo hidratação e elasticidade.
– Qual é a função do botox?
O tão conhecido botox nada mais é do que uma marca, dentre outras, que fabrica e comercializa a toxina botulínica. Essa substância é usada para paralisar os músculos causadores das linhas de expressão. É aplicada por meio de pequenas injeções, podendo ser usada para fins estéticos, para o tratamento de doenças dermatológicas, doenças neurológicas, dentre outras. É usada uma agulha bem pequena e fina, já que as injeções são superficiais, causando pouca ou nenhuma dor nos pacientes. Antes, é aplicado um anestésico tópico para garantir mais conforto.
Engana-se quem associa a aplicação de toxina botulínica a pessoas de meia idade, de aproximadamente 50 anos. A toxina botulínica pode, sim, ser usada de modo corretivo, para tratar, por exemplo, aquelas ruguinhas chatas que surgem nessa faixa etária. Mas o uso dela de modo preventivo é ainda mais indicado. E nesse caso, falamos de pessoas a partir dos 30 anos. Ou seja, se um paciente começa a aplicar toxina botulínica correta e periodicamente desde os seus 30 anos, ele vai chegar aos 50 com uma aparência bem mais jovial. A toxina botulínica também é indicada para tratamentos terapêuticos, como sudorese nas mãos, pés, axilas, bruxismo, dentre outros.
A aplicação da toxina botulínica não leva mais do que meia hora e é feita em uma única sessão. Normalmente, o efeito dura de 4 a 6 meses.
– Qual é a função do preenchimento?
É uma técnica utilizada para repor o volume à determinada parte do rosto ou para atenuar sulcos profundos. Tem por objetivo redefinir contornos da face (queixo, mandíbula, nariz, maçãs do rosto) e tratar rugas estáticas e fundas, como os sulcos naso-labiais (conhecido como “bigode chinês”) e sulco naso-jugal (olheiras). Também pode ser usado para repor volume de regiões como lábios e mãos.
É feito com a aplicação injetável do ácido hialurônico na região que deseja ser tratada. Esse ácido nada mais é do que uma substância produzida naturalmente pelo nosso organismo. É uma molécula de açúcar que serve como lubrificante, especialmente em articulações e cartilagens da pele. Em nosso corpo, um pouco mais de 50% do ácido hialurônico se encontra na pele, preenchendo o espaço entre as células. Essa substância é a que confere elasticidade e hidratação para nossa pele. Com o passar do tempo, essa produção de ácido hialurônico vai caindo gradativamente, o que causa as rugas e o ressecamento. Logo, o ácido hialurônico é usado não só como um preenchedor, mas também como um reforço na hidratação da pele. Com o avanço da biotecnologia, o seu uso foi se desenvolvendo e se tornando cada vez mais seguro por ser uma substância reabsorvível e biocompatível.
O efeito surge imediatamente após o procedimento, durando entre 6 e 18 meses, dependendo do organismo de cada pessoa, da quantidade da substância e da profundidade e quantidade de rugas.
– Quais são as indicações para ambos?
Esteticamente falando (visto que a toxina botulínica pode ser usada de forma terapêutica), a indicação de ambas as substâncias são para peles com rugas, sejam elas mais profundas ou ainda finas. Porém, a toxina botulínica é mais utilizada para tratar as marcas de expressão do terço superior da face, como os pés de galinha, as linhas na testa e a ruga entre as sobrancelhas. Já o ácido hialurônico é indicado para preencher sulcos profundos e dar volume à determinada área.
– Quais são os cuidados que devemos ter com os dois.
Procure sempre um dermatologista e/ou cirurgião plástico de confiança e competência. Certifique-se da procedência do material utilizado. Converse abertamente com o profissional para que todas as suas dúvidas sejam elucidadas, alinhando a expectativa do tratamento com o resultado que vai ser conquistado. Com o profissional correto, esses procedimentos vão ser feitos com extrema segurança, garantindo os resultados mais naturais possíveis e preservando as características faciais de cada paciente.
Antes, deve ser feita a análise do paciente para avaliar possíveis alergias e contra-indicações a cada tratamento. Se o paciente realiza algum tratamento com ácidos na rotina de skincare, o uso deve ser descontinuado alguns dias antes e depois de ambos os procedimentos.
Após ambos os procedimentos, é comum leve dor, inchaço e hematoma no local, sintomas que desaparecem ao final de uma semana. Para diminuir o desconforto, é recomendado aplicar uma compressa de gele durante 15 minutos nas primeiras 24 horas. Também evite a exposição solar durante a fase com hematomas.
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