21 maio Como tratar as manchas do Melasma
Para muitos pacientes o melasma é um grande pesadelo, gerando muito incômodo, insegurança e frustração. Isso porque as manchas do melasma costumam ser bastante evidentes, devido a sua coloração escura amarronzada, além de, na grande maioria das casos, aparecer no rosto, sendo ainda mais difícil de disfarçar. Por isso, para uma parcela dos pacientes que desenvolvem esse transtorno, as manchas são tão fortes que nem maquiagem consegue disfarçá-las, causando diversos problemas a autoestima da pessoa.
Então, o que fazer para tratar essas manchas? Elas podem sumir da pele ou ficarão assim para sempre? Para sanar essas e outras dúvidas desenvolvemos este artigo com tudo o que você deve saber sobre tratamentos contra o melasma.
O QUE É MELASMA
Melasma é um transtorno dermatológico, que consiste no surgimento de manchas escuras (tons acastanhados/amarronzados) na pele, geralmente no rosto (testa, bochechas, maçã do rosto, acima do lábio, nariz, queixo e mandíbula).
É mais comum em mulheres entre os 20 e 50 anos, sendo o público feminino correspondente à 90% dos casos de melasma, mas pode afetar também os homens e também pessoas com tons de pele mais escuro.
Ainda não há cura para o melasma, sendo que as manchas podem voltar à pele depois de algum tempo, principalmente sem os devidos cuidados para evitar que as manchas piorem ou aumentem. Por esta razão é importante proteger e seguir a manutenção da pele diariamente, para manter os resultados dos tratamentos por mais tempo. Dessa forma as manchas diminuem muito, podendo até mesmo ficar quase imperceptíveis.
TIPOS DE MELASMA
Existem 3 tipos de melasma, que são categorizados de acordo com a distribuição de melanina na parte afetada. Confira:
- Melasma epidérmico: este tipo de melasma é devido ao fato do depósito de melanina estar concentrado na epiderme, a camada protetora e superficial da pele, é a camada exposta ao meio exterior;
- Melasma dérmico: neste caso a mancha de melanina atinge a camada derme (intermediária, localizada entre a epiderme e a hipoderme). É a camada onde se encontram os vasos sanguíneos, as glândulas sebáceas e sudoríparas e terminações nervosas, por exemplo;
- Melasma Misto: este tipo é desenvolvido quando o depósito de melanina afeta tanto a derme quanto a epiderme.
CAUSAS DO MELASMA
A exposição ao sol é um dos fatores mais influentes no desenvolvimento do melasma, tendo em vista que a luz ultravioleta estimula os melanócitos, que são as células produtoras de melanina, o pigmento que forma as manchas. Grande parte dos pacientes relatam que perceberam o aparecimento das manchas ou a piora do melasma após exposição ao sol.
Outros fatores, como distúrbios hormonais, medicamentos e hereditariedade também podem influenciar na formação das manchas no rosto. Confira os principais causadores do melasma:
Mudanças hormonais na gravidez, causando o cloasma gravídico, melasma devido à gravidez;
Desequilíbrio hormonal pelo uso de pílulas anticoncepcionais ou repositores hormonais;
Endocrinopatias, como as doenças da tireoide;
Ser mulher, pois elas representam cerca de 90% dos casos de melasma;
Pessoas de tom de pele mais escuro, pois são mais propensas a desenvolver melasma por possuírem mais melanócitos ativos para a produção de melanina;
Histórico familiar (algum familiar direto já ter tido melasma);
Exposição ao sol (raios ultravioleta);
Exposição à altas temperaturas.
COMO TRATAR O MELASMA
Para que a pele fique livre das manchas mais rapidamente e por mais tempo é importante investir em tratamentos, tanto os feito em casa quanto os realizados em consultório. Confira os cuidados essenciais para tratar as manchas do melasma:
CUIDADOS PESSOAIS
É de suma importância usar filtro solar com frequência, pois isso evita o aparecimento das manchas e não piora o quadro em pacientes que já apresentam o melasma. Por isso é necessário usar filtros de alta proteção, com fator a partir de +30, sempre que sair, se expor ao sol e a luzes intensas.
Também é indicado utilizar produtos clareadores, à base de ácidos que renovam e clareiam a pele, como os ácidos kójico, retinóico, glicólico e ácido ascórbico, pois estes produtos irão diminuir a intensidade das manchas e deixar a aparência da pele mais homogênea e limpa. Evite usar cosméticos irritantes a pele, pois eles potencializam o efeito do melasma, tendo em vista que quanto mais irritada a pele, mais manchas ela irá produzir.
TRATAMENTOS ESTÉTICOS CONTRA O MELASMA
Existem tratamentos estéticos ótimos para combater as manchas do melasma, que vão desde o uso de peeligns até tratamentos com laser. E melhor, eles não são invasivos e não oferecem dor ao paciente. Confira:
- Microagulhamento
O microagulhamento (Indução Percutânea de Colágeno por Agulhas (IPCA)) é um tratamento que utiliza diversas agulhas bem pequenas, que perfuram as camadas da pele para estimular a produção de colágeno e elastina. O tratamento pode ser realizado através de Dermaroller, pequenos rolos que sustentam as agulhas, ou equipamentos automáticos mais modernos, onde podemos regular a profundidade das agulhas e a intensidade do tratamento.
Quanto ao microagulhamento automatizado, o processo é realizado com uma ponteira programada para penetrar numa determinada profundidade da pele, de acordo com o objetivo desejado. O tratamento é minimamente invasivo e as microperfurações são quase imperceptíveis.
O procedimento é indicado para o tratamento de manchas, pois auxilia no processo de renovação celular da pele, diminuindo progressivamente a intensidade das manchas.. A quantidade de sessões e intervalo entre cada uma pode variar de acordo com a finalidade do tratamento, das características do paciente e da agulha usada. Cada sessão dura, em média, de 30 minutos a uma hora.
2. Laser Nd-Yag
Neste tratamento é utilizado um dispositivo, o laser de Neodimio YAG (ítrio-alumínio-granada), que emite uma série de pulsos de alta energia em breves espaços de tempo, em infravermelho. Ele pode ser utilizado como peeling térmico, tratamento de manchas (inclusive o melasma), correções de rugas faciais, redução de cicatrizes de acne, redução de olheiras.
É um tratamento de alta potência, com o maior potencial de penetração. Por esta razão pode ser utilizado para tratar tanto alvos superficiais quanto mais profundos da pele. Ele também apresenta menor efeito inflamatório, menor chance de queimadura térmica na epiderme, menor formação de crostas, possibilidade de eliminar ou melhorar lesões vasculares, e um menor risco de complicações.
O procedimento é realizado com aplicação de pomada anestésica 30 minutos antes do início da sessão do laser. A quantidade de sessões varia conforme o tratamento, e o intervalo entre as sessões varia geralmente entre 30 a 60 dias.
3. Luz Pulsada
A Luz Pulsada é um tratamento gerado a partir da aplicação de feixes de luz sobre a pele, que produzindo calor. Esses feixes são absorvidos pelas células e substâncias presentes na pele, atingindo diferentes alvos: a melanina, os vasos sanguíneos (os microvasos da face e colo principalmente) e o colágeno.
É indicado no tratamento de rugas finas, vasos faciais, rosácea, manchas, alteração de textura da pele, olheiras, depilação e muitos outros casos.
Este tratamento é menos doloroso que o laser tradicional, e durante o procedimento pode-se sentir uma ligeira de queimação que passa em menos de 10 segundos. Cada sessão dura em média 30 minutos, podendo variar de acordo com o objetivo da pessoa, e devem acontecer em intervalos de 4 semanas.
4. Peelings
O peeling é uma técnica de clareamento e rejuvenescimento da pele, capaz de promover a renovação celular, de forma progressiva, estimulando a regeneração natural dos tecidos. Por esta razão é indicado para manchas na pele (incluindo o melasma), cicatrizes de acne, flacidez, entre outros problemas.
O processo consiste na remoção das camadas mais superficiais da pele, através de um produto químico, físico ou laser, onde ocorre destruição controlada de parte ou de toda epiderme, com ou sem a derme. Com isso há uma renovação dos tecidos dérmico e epidérmico, estimulando a produção de colágeno, diminuindo lesões e deixando a pele mais lisa e regenerada.
Em se tratando do melasma podemos destacar 3 tipos de peelings utilizados para tratamento, são eles:
- Peeling superficial: É um tratamento leve e sua vantagem é a recuperação da pele, que não fica tão vermelha e sofre descamação suave por, no máximo, dois dias. É indicado para peles oleosas, com acne, com manchas claras ou poros dilatados, deixando-as uniformes e luminosas. O tratamento pode ser repetido a cada 20 dias. Outro bom exemplo de peeling superficial é o físico, de cristal e diamante. Este é o tipo de peeling mais indicado para o tratamento do melasma;
- Peeling médio: é um pouco mais agressivos, pois atinge camadas mais profundas que os superficiais. Dependendo da tolerância à dor, alguns pacientes podem necessitar de anestesia. É indicado para quem tem manchas superficiais, médias ou profundas e sardas Geralmente, cicatrizam depois de quatro dias, mas a derme tende a ficar vermelha e com cascas grossas, de tom amarronzado. É preciso, no mínimo, um mês para voltar ao seu estado natural;
- Peeling profundo: é o mais agressivo, pois as concentrações das substâncias atingem os tecidos cutâneos, tornando p estímulo de colágeno muito mais forte, o que favorece ainda mais rejuvenescimento. É indicado para quem deseja tratar rugas profundas, cicatrizes de acne, manchas resistentes e flacidez média. Por ser forte requer anestesia e, em alguns casos, sedação, portanto requer um intervalo mínimo de 6 a 8 meses entre cada sessão, levando em torno de 15 a 20 dias para cicatrizar.
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