06 set Manchas na pele: conheça os diferentes tipos e as formas de tratamentos
As manchas na pele podem ser de nascença ou surgir ao longo da vida. “Normalmente, as de nascença não são graves e permanecem iguais mesmo com tratamentos, já as manchas que surgem ao longo do tempo devem ser analisadas e tratadas por um dermatologista. Entre as possíveis causas para as manchas estão a exposição solar excessiva, o envelhecimento da pele, algumas alergias ou até mesmo câncer de pele”, indica a dermatologista Monica Linhares. Conheça os diferentes tipos de manchas e os tratamentos mais indicados.
Manchas escuras
“O melasma é o tipo mais comum de mancha na pele, se manifestando como pequenas marcas marrons que aparecem depois de uma exposição contínua ao sol. Outras causas envolvem desequilíbrio hormonal e uso de alguns medicamentos”, orienta. Quando o aparecimento dessas manchas na pele acontece durante a gravidez, são chamadas de cloasma. A melhor forma de prevenir o aparecimento do melasma é com o uso do filtro solar diariamente e, ao primeiro sinal de manchas, procurar um dermatologista para que ele avalie as causas e o melhor tipo de tratamento.
Tratamento – Em casa, o tratamento envolve a aplicação de cremes clareadores à base de ácido retinóico ou glicólico, hidroquinona, ácido kójico, arbutin, resveratrol, entre outros. As vitaminas C e E tópicas são ótimos antioxidantes e potencializam o efeito do filtro solar, que deve ser aplicado diariamente. “No consultório, os peelings clareadores, Luz Intensa Pulsada, Laser de CO2 e Microagulhamento são os tratamentos mais indicados. O peeling químico pode clarear a pele de forma gradual e mais rapidamente do que os cremes. Já a Luz Intensa Pulsada serve para tratar sardas, melasmas e vasinhos na face, além de promover a produção do colágeno e ajudar a fechar os poros. O Microagulhamento + Laser de CO2 também é um procedimento indicado para tratar o fotoenvelhecimento e clarear manchas provocadas pelo sol”, explica.
Manchas senis
“Elas são caracterizadas pelo surgimento de manchas escuras nas mãos, braços, rosto e pescoço, normalmente após os 40 anos de idade. A principal causa delas é o fotoenvelhecimento da pele causado pelo sol. Dessa forma, essas manchas são mais escuras em pessoas que ficaram mais expostas ao sol durante a vida”, afirma Dra. Monica.
Tratamento – “Assim como o melasma, as manchas senis podem ser tratadas com peelings químicos clareadores, Luz Intensa Pulsada, Microagulhamento e Laser de CO2. Os cremes clareadores usados em casa também são bem vindos como forma de complementar o tratamento feito em consultório”, comenta. Consulte um dermatologista para que ele indique o melhor produto para o seu caso.
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Manchas vermelhas
As manchas vermelhas podem ser rosácea ou dermatite. A rosácea é caracterizada por uma vermelhidão na pele do rosto – principalmente na área da bochecha, nariz e testa. “Ela é uma doença cutânea crônica e tem causa desconhecida. Geralmente, se manifesta em peles claras, com tendência à oleosidade e à sensibilidade”, diz a dermatologista. Essa vermelhidão pode aparecer no fim do dia, ao sair do banho, logo após tomar um drink ou comer algo apimentado. “Já a dermatite pode ser consequência do surgimento de uma alergia, formando manchas que coçam e aparecem após o consumo de alimentos alergênicos (como camarão e amendoim, por exemplo) ou após o uso de alguns produtos na pele, como cremes, perfumes ou cosméticos”, conta.
Tratamento – A rosácea não tem cura, mas, com o tratamento adequado, a maioria das pessoas consegue controlar os sintomas e evitar que a doença se agrave. “O tratamento mais comum é feito com produtos tópicos, como metronidazol, ácido azelaico, peróxido de benzoila e retinoides tópicos. O objetivo principal é diminuir a inflamação do paciente”, salienta Dra. Monica. Já em casos de dermatite, o tratamento depende muito da extensão e da gravidade do quadro. “Os cuidados podem ser apenas locais ou incluir a utilização de medicações via oral. Cremes ou pomadas de corticosteroides são utilizados para reduzir a inflamação da pele”, destaca.
Manchas esbranquiçadas
“Conhecidas como micose de praia, essas manchas surgem devido a uma infecção por fungo, que provoca o surgimento de pequenas marcas esbranquiçadas na pele”, alerta a especialista.
Tratamento – O tratamento deve ser feito com cremes antifúngicos receitados pelo dermatologista.
Manchas muito escuras/pretas
“Esse tipo de mancha é o que requer mais cuidado, já que pode ser um câncer de pele! Fique atento a manchas ou sinais escuro que vão crescendo ao longo do tempo, apresentando várias cores, forma assimétrica ou bordas irregulares, por exemplo”, alerta Dra. Monica.
Tratamento – O tratamento vai depender de cada tipo de câncer e do avanço da doença. Ao primeiro sinal de manchas escuras e irregulares, procure um dermatologista.
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Conclusão
Existem diversos tipos de manchas as quais as pessoas podem desenvolver na pele ao longo da vida – exceto aquelas de nascença. Entre as possíveis causas, quando não provenientes do nascimento, estão a exposição solar excessiva, o envelhecimento da pele, algumas alergias ou até mesmo câncer de pele. Para cada um dos tipos de manchas é necessário um tratamento específico, direcionado, que pode combinar uso de cremes, procedimentos com aparelhos realizados em consultório e, também, novos hábitos na rotina do paciente. Por isso, ao primeiro sinal de aparecimento de manchas na pele, procure um dermatologista. Somente ele vai poder avaliar a forma, o tamanho e coloração das manchas, e indicar o melhor tratamento a ser realizado com segurança, de acordo com o perfil de cada paciente.