Peeling químico: Saiba 6 pontos essenciais antes de começar o tratamento

peeling quimico

 

O inverno já chegou e, com os raios solares mais amenos, a estação é perfeita para investir nos cuidados da pele. A menor incidência de sol permite a adesão a procedimentos mais agressivos, como os peelings.  “O peeling químico é um dos favoritos do inverno. Feito a partir de uma solução química que descama as camadas superficiais da pele, o procedimento garante uma renovação celular completa. Dependendo da profundidade, ele pode ser classificado como superficial, médio ou profundo”, explica a dermatologista Monica Linhares. Conheça mais sobre este tratamento que promete uma pele mais macia, uniforme e com viço.

1. O que deve ser avaliado antes de se fazer o peeling?

“Antes do tratamento, o paciente deve avisar ao médico se possui cicatrizes anteriores alteradas, se faz tratamentos com radioterapia, se há possibilidade de gravidez ou se possui herpes simples, já́ que esse procedimento pode reativar a doença”, alerta Dra. Monica. Entre os outros pontos avaliados pelo dermatologista estão o agente químico mais indicado, as características gerais da pele do paciente, a relação com exposição solar, as condições de saúde, os fatores de risco para complicações, o estilo de vida de cada paciente e a disponibilidade para o pós-procedimento.

2. Como é feito?

Feito em consultório, o tratamento começa com a limpeza da pele, que deve ser desengordurada. Algumas vezes é necessário o preparo da pele com o uso de cremes recomendados pelo médico, sendo o uso de tais produtos interrompido após o tratamento e substituído por hidratantes e sabonetes suaves. “Após o preparo, são aplicadas substâncias químicas como ácido retinóico, ácido salicílico, ácido lático, ácido tricloroacético, fenol, entre outros. Todas essas substâncias são utilizadas em concentrações variadas, isoladamente ou associadas a outros fármacos e procedimentos. Durante a aplicação, o paciente pode sentir ardência ou pinicamento, que pode durar até 5 minutos, cessando completamente até o final do procedimento”, orienta a especialista. Somente o dermatologista poderá estabelecer qual peeling é o mais adequado para cada pessoa, além de estipular o número de sessões necessárias.

3. Para qual tipo de tratamento ele é indicado?

O peeling trata cicatrizes superficiais, manchas, rugas finas, rosácea, fotoenvelhecimento em graus leve e moderado, alterações na coloração da pele e alguns tipos de acne. “Manchas da pele, como sardas ou aquelas ocasionadas pelo sol ou gravidez, podem melhorar com esse procedimento”, diz. O peeling pode ser feito na face, couro cabeludo, pescoço, colo, mãos, braços e pernas.

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4. Quais resultados você̂ pode esperar com o peeling?

Os peelings superficiais deixam a pele avermelhada após a sua retirada, além de causarem uma sensação de ressecamento, seguida de uma descamação que dura de 3 a 5 dias. “Já os peelings médios escurecem a pele após 48 horas de sua realização, formam crostas e descamam por 7 a 10 dias”, completa a dermatologista.

5. Quais são as recomendações após peeling?

Evite o sol e aplique filtro solar várias vezes ao dia;

Mantenha a pele hidratada;

– Limpe o local com sabonetes neutros duas vezes ao dia;

– Não retorne com o uso de cremes com ácidos até que seja orientado;

– Homens podem se barbear somente com aparelhos elétricos;

– Para não formar cicatriz, não remova a pele que começa a descamar;

– Avise caso ocorra dor, secreção ou crostas espessas;

– Não use substâncias químicas, como agentes depilatórios, maquiagem, perfumes, detergentes, tinturas ou spray de cabelos;

– Retorne nas consultas agendadas para acompanhar os resultados;

6. Conheça a novidade: Photopeel

Uma novidade interessante na clínica é o Photopeel, que é o primeiro peeling fotoativo do país. O tratamento não provoca descamação, portanto, não irrita a pele. Isso é possível pois ele contém um blend de ácidos de baixas concentrações. Também não cria o chamado efeito rebote, ou hiperpigmentação pós inflamatória tardia. Foi feito para ser usado com o apoio do LED azul, já que ele permite a quebra das moléculas de melanina, tornando a pele mais clara, hidratada e com ativos antioxidantes.

Conclusão

Os peelings, tanto superficiais como médios e profundos, são excelentes opções para o tratamento de diversas questões da pele como cicatrizes superficiais, manchas, rugas finas, rosácea, fotoenvelhecimento em graus leve e moderado, alterações na coloração da pele e alguns tipos de acne. É um procedimento muito indicado para realizar no inverno, quando está menos quente e os dias não são tão ensolarados – já que o paciente deve evitar a exposição solar após o tratamento. Como qualquer protocolo, é preciso ser feito com um profissional experiente e sério, que leve em consideração, previamente, todo o histórico dermatológico do paciente e de saúde também. Além disso, só o (a) dermatologista poderá indicar, seguramente, as recomendações pós realização e possíveis efeitos esperados.

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