12 jun Pintas da pele: Saiba como identificar e tratar de forma segura
Pintas da pele: Saiba como identificar e tratar de forma segura
Elas são vistas, muitas vezes, como um toque a mais de charme. Assim, as pintas no corpo e rosto costumam ser definidas entre as pessoas, de maneira geral. É praticamente impossível encontrar alguém que não as tenha, certo?
No entanto, ao mesmo tempo em que elas podem significar sinônimo de beleza, em alguns casos inspiram cuidados e ainda despertam muitas dúvidas entre as pessoas, seja por conta das pintas de nascença e, até mesmo, aquelas que vão surgindo ao longo da vida.
As pintas podem ser de origem genética ou aparecerem à medida que o envelhecimento se aproxima. Podem se manisfetar em qualquer idade, desde a infância até a fase adulta.
Elas são cientificamente chamadas de nevos melanocíticos ou não-melanocíticos. As características principais são manchas ou pequenas elevações na pele, com coloração que pode variar de castanho claro a preto.
Além delas, as verrugas e sinais também recebem a mesma nomenclatura. Muitas delas não exigem cuidados, já outras, necessitam de acompanhamento por conta da chance de desenvolverem-se para lesões malignas agressivas, como o melanoma.
Alguns grupos de pacientes precisam ter cuidado redobrado no caso das pintas. Por conta disso, pessoas com pele, olhos e cabelos claros, histórico pessoal ou familiar de câncer de pele (especialmente melanoma), mais de cem nevos espalhados pelo corpo, sardas e sensibilidade ao sol devem ter um acompanhamento médico de rotina para avaliação.
De acordo com a dermatologista Dra. Monica Linhares, não se recomenda a retirada preventiva desses sinais, mas ainda assim é preciso ficar atento. “O indicado é que o paciente faça o autoexame mensalmente, além da avaliação completa anual de um médico dermatologista”. Hoje, já existe um exame rápido e indolor que facilita o diagnóstico: é a Dermatoscopia.
O aparelho tem um vídeo acoplado que registra as imagens ampliadas da lesão. O resultado sai na hora e mostra quais pintas, verrugas e manchas podem se tornar malignas.” – ressalta.
Segundo a médica, também existe a chamada regra do ‘ABCDE’, que funciona como um ótimo guia dos sinais de alerta, porém, não substitui a consulta com um dermatologista:
- A, de assimetria: não é redonda ou oval, ou ainda que possua contornos e coloração mal distribuídos em torno do centro;
- B, de bordas: irregulares e difusas;
- C, de cor: diversas cores como vermelho, marrom, branco, entre outras na mesma região;
- D, de diâmetro: quando for maior que 5mm;
- E, de evolução: muda rapidamente de tamanho, forma, espessura ou cor.
Como complemento, pintas novas, que cresceram, coçam, sangram ou doem também devem ser avaliadas.
Como proteger as pintas e quais os tratamentos para removê-las?
O principal cuidado é investir em uma proteção solar adequada. O uso do protetor deve ser diário, além disso, o recomendado é evitar a exposição entre 10h da manhã e 16h.
Além disso, deve-se usar chapéus, bonés e óculos de sol, que são bons aliados. Na praia ou na piscina, o ideal é se proteger sob barracas feitas de algodão ou lona, pois oferecem uma barreira mais eficaz contra a radiação ultravioleta.
No entanto, não é preciso também se desesperar. A maioria dos nevos não exige tratamento e um adulto normal pode ter entre 10 e 20 pintas, em média.
Para realizar a remoção, é considerado o desejo do paciente, pintas que sofrem constante irritação, em áreas de difícil acompanhamento ou, principalmente, quando há um sinal de alerta detectado pelo dermatologista.
Não existe uma forma de remover pintas da pele naturalmente, através de remédios, tratamentos ou receitas caseiras. As pintas não são como as manchas da pele. Elas são mais profundas e, para eliminá-las, é preciso recorrer a um médico dermatologista ou cirurgião-plástico, que são os especialistas mais indicados para esses casos.
Atualmente, a melhor técnica para retirada de pintas é a cirúrgica, com laser de CO2. Se as pintas tiverem características suspeitas de câncer de pele, devem ser removidas em centro cirúrgico, com acompanhamento de um patologista.
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As remoções das lesões são feitas com anestesia local e o procedimento dura cerca de uma hora. Devem ser retiradas as lesões melanocíticas, ou seja, escuras, que estão mudando de forma, tamanho, textura ou estão com difícil cicatrização.
Quanto aos cuidados pré e pós cirúrgicos, não existe necessidade de um preparo especial antes da cirurgia, mas após o procedimento os cuidados devem ser os mesmos utilizados para cuidar de uma cicatriz pós cirúrgica, mantendo a higiene da pele e aplicando uma pomada cicatrizante no local, indicada pelo médico.
Lesões muito grandes e em áreas de difícil cicatrização pode vir a formar uma cicatriz mais perceptível. Somente o médico poderá avaliar e checar o risco de cicatrizes, dependendo da área tratada.
Fique sempre atenta! Jovem ou não, se perceber que seus sinais estão mudando de cor, tamanho ou de forma, não adie a visita ao seu dermatologista para avaliar! Cuide da sua saúde.
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