03 ago Tratamento para queda de cabelo: saiba mais sobre este problema e descubra a melhor opção
Com a chegada do Dia dos Pais, o post de hoje vai falar sobre um dos problemas estéticos que mais acomete os homens: a calvície. Também conhecida como alopécia androgenética, a calvície masculina é, na maioria das vezes, determinada por influências genéticas. “Apesar de grande impacto psicológico, sabe-se que ainda são poucos os homens que procuram tratamento”, explica a dermatologista Monica Linhares. Saiba mais sobre este problema e descubra como tratá-lo.
O que é?
O hormônio masculino (testosterona) é convertido em di-hidrotestosterona, uma forma mais concentrada da testosterona, que causa um desequilíbrio hormonal tóxico. Isso gera, então, uma miniaturização do pelo, ou seja, uma redução do comprimento dos fios. “É interessante saber a idade com que os parentes desse indivíduo começaram a observar a diminuição dos cabelos”, ressalta a especialista. Quando feito precocemente, os tratamentos para a calvície retardam o quadro e promovem uma melhora na aparência. “Portanto, é fundamental que os filhos de pais calvos fiquem atentos e procurem o dermatologista para iniciar um acompanhamento cerca de 10 anos antes da idade em que seu pai começou a notar a calvície e/ou ao menor sinal de entradas”, alerta.
As manifestações clínicas da calvície são variáveis e os primeiros sinais podem surgir já na adolescência, com alguns padrões característicos de perda dos cabelos. “As ‘entradas’ – conhecidas por alopécia androgenética de padrão bitemporal – são umas das manifestações iniciais. Em seguida, é comum a perda no vértex (topo da cabeça), preservando o cabelo da área occipital (mais próxima ao pescoço)”, destaca Dra. Monica.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é essencialmente clínico, ou seja, feito apenas por meio do exame dermatológico. “A dermatoscopia, um exame com lente, permite visualizar os pelos e colabora com o diagnóstico. Também há exames que avaliam a situação do couro cabeludo e dos fios, como biópsia, tricograma e videodermatoscopia”, salienta.
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Qual é o melhor tratamento?
Antes de qualquer tratamento, é preciso investigar as causas da queda, que podem ser estresse, falta de vitaminas e minerais, uso de medicamentos, caspa – sintoma de dermatite e que piora no inverno – e algumas doenças, como a da glândula tireoide. Após ser diagnosticado com calvície, o homem pode apostar – com a orientação de um dermatologista – em diferentes tipos de tratamentos.
– Medicação tópica: Esse tipo de tratamento é o mais indicado nos estágios iniciais. Podem ser recomendadas medicações orais, shampoos e loções para o tratamento. “Os medicamentos estimulam o crescimento do cabelo, mas são mais úteis como prevenção das manifestações clínicas do que como recuperação da calvície. Como a doença é crônica e evolutiva, o tratamento deve ser instituído precocemente e mantido por tempo prolongado”, afirma.
– Transplante capilar: Nos casos mais avançados, pode ser indicado o transplante capilar. A área doadora é a região occipital (mais próxima ao pescoço), local em que os pelos não possuem receptores hormonais e, portanto, conseguem se fixar quando colocados em outras áreas do couro cabeludo. “O cabelo é implantado fio por fio nos folículos (local onde nascem os fios) da área careca. Em geral, são feitas duas sessões, dependendo do grau da calvície e da densidade do cabelo. Os resultados começam a aparecer em seis meses”, orienta a dermatologista.
– Lasers: “Mais indicado para homens que sofrem com a calvície devido à predisposição genética, o laser muda o ciclo de crescimento do pelo, ou seja, faz com que os fios voltem à fase de crescimento”, conta a especialista. Para melhores resultados, são necessárias seis sessões em intervalos de 15 dias.
– LuxeM: Desenvolvido pela empresa Biolux, o aparelho LuxeM usa a tecnologia LED para tratar a calvície, além de auxiliar no tratamento antiaging, de cicatrizes, vitiligo, rosácea. “O LED não tem contraindicação, podendo ser associado a qualquer tipo de tratamento e ser usado em qualquer tipo de pele. A grande vantagem deste novo aparelho é que ele é portátil e, mediante ao empréstimo do médico, a paciente pode levá-lo para casa. Mas, é claro, todo o processo é acompanhado e controlado pelo especialista”, comenta.
Novidade: Latanoprosta
A latanoprosta é uma substância originalmente utilizada como colírio para o tratamento de glaucoma e hipertensão ocular. Aqueles que faziam o uso do produto perceberam, como efeito colateral, o aumento da densidade dos cílios. Naturalmente, cientistas começaram a especular que o produto poderia ser eficaz também para o crescimento de cabelos, quando aplicado topicamente no couro cabeludo. “A ação da latanoprosta ocorre por meio do estímulo aos folículos capilares, prolongando a fase de crescimento e diminuindo a queda”, explica Dra. Monica. A substância é utilizada em loções capilares e outros tipos de produtos para os cabelos. Converse com o seu dermatologista sobre esta opção de tratamento.
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Conclusão
Como vimos no post, a calvície (alopécia androgenética) tem, na maioria das vezes, influência genética. Aqueles que são suscetíveis à calvície devem procurar saber a idade com que os parentes começaram a observar a diminuição dos cabelos e, então, buscar o acompanhamento dermatológico. Aos primeiros sinais de “entradas” ou de queda excessiva dos fios, procure um especialista para que ele faça um diagnóstico clínico. Entre as opções de tratamento estão a medicação tópica, indicada para os estágios iniciais da calvície, o transplante capilar, para os casos mais avançados, e os aparelhos como lasers e LuxeM, que estimulam o crescimento dos fios. A novidade fica por conta da latanoprosta, uma nova substância com ótimos resultados no crescimento do cabelo.